SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO

Uma queixa muito comum no consultório é o “Formigamento nas Mãos” e uma das principais causas desse formigamento é a Síndrome do Túnel do Carpo. Esse problema atinge até 5% da população, com maior incidência em pessoas entre 40 e 60 anos de idade, chegando a ser três vezes mais comum em mulheres quando comparado aos homens. Portanto, é a neuropatia periférica, ou seja, doença que acomete os nervos, mais comum do corpo.

Sintomas incluem dor no punho, formigamento e ausência de sensibilidade nos dedos da mão que pioram à noite. Em casos mais avançados pode ocorrer fraqueza especialmente do polegar, o que leva a derrubar objetos com frequência, e por fim, atrofia nas mãos.

Por haver uma crescente associação com o diabetes, obesidade, hipotireoidismo, uso excessivo de álcool, tabagismo e o próprio processo de envelhecimento, projeta-se o crescimento dessa doença nas próximas décadas. Até mesmo a gestação pode ser acompanhada da Síndrome do Túnel do Carpo, porém, neste caso costuma ser temporária, melhorando completamente os sintomas após o parto.

MAS O QUE ACONTECE NESSA DOENÇA? O nervo mediano é uma estrutura importante do corpo e responsável por muitos movimentos do polegar e sensibilidade das mãos e dedos. Por ele transitar dentro de um espaço apertado e inelástico no punho conhecido com Túnel do Carpo, pode ocorrer um aumento da pressão sobre o nervo. Quando esse aumento de pressão é excessivo e contínuo, o nervo adoece, em um processo conhecido como desmielinização e degeneração axonal, ou seja, perde a sua capa protetora e condutora de estímulos elétricos.

DIAGNÓSTICO: o diagnóstico é através do exame físico e da história do paciente. Exames complementares como ultrassonografia e eletroneuromiografia são importantes para avaliar o grau da doença.

TRATAMENTO: Cada caso é individualizado de acordo com estágio e gravidade. Nos casos mais leves se inicia com tala de uso noturno. Podem ser realizadas infiltrações em casos selecionados e a fisioterapia é fundamental, podendo evitar a cirurgia. Já em casos mais avançados, o tratamento definitivo é cirúrgico, com a liberação do espaço em que o nervo está aprisionado. Essa cirurgia é realizada com Lupa de aumento pela técnica convencional aberta e pequena cicatriz ou por vídeo (endoscópica).

RESULTADOS ESPERADOS NO PÓS-OPERATÓRIO: Melhora de sensibilidade e formigamentos nos primeiros dias. Em torno de dois meses pode retornar as suas atividades normalmente.

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